quarta-feira, 25 de março de 2015

MINISTÉRIO O QUE É ISSO?

“E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”. (I Cor. 12:5).
MINISTÉRIO O QUE É ISSO?
 A tradição, os usos e costumes dizem que ministério é um serviço de pastor, missionário, pregador, levita, músico ou cantor, mas a Bíblia NÃO testifica tal tradição. O Senhor distribuiu ministérios para os seus filhos. Você é um deles. Pode haver um ministério que você ainda não descobriu para servi-lo, mas ele ainda está ai, dentro de você, por onde você andar.
Aqui no Brasil, a vida política é conduzida por vários ministérios, são servidores públicos orientando o povo, dando uma direção para os rumos da nação. O ideal político de um ministro é chegar neste contexto: SERVIR ao povo ou prestar serviços ao país por meio de ações que os satisfaça.
Na Bíblia, a primeira vez que ouvimos falar de ministérios foi quando Deus falou a Moisés sobre as vestes sacerdotais de Arão e de seus filhos para administrarem no tabernáculo, indicando o serviço dos sacerdotes e levitas. (Ex. 31:10).
Ainda de acordo com a Bíblia, a palavra ministério significa um serviço. SERVIR é ajudar, auxiliar, cuidar, desempenhar qualquer função, dar, fornecer, ministrar, oferecer serviço. Ministério é SER VOLUNTARIAMENTE RESPONSÁVEL PELA “diakonia”, que era o mesmo que servir à mesa ou ser mordomo, escravo ou servo ao dispor de seu dono.
Apóstolo Paulo que nos diga como definia o seu trabalho árduo para Deus por amor a Cristo:
“E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos;
somos perseguidos, e sofremos; Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.” (I Cor. 4:12-13).
Acontece que nos dias de hoje, ninguém quer isso como ministério, certo? Claro, não é bom, mesmo!! Mas, esta palavra tem sido até usada como forma de status, o que tem transmitido certa ostentação para o termo “ministério” ou para o “ministro”. Se comparado ao propósito antigo que Deus criou, talvez muitos deixariam de usar a palavra ministério para o seu trabalho no evangelho. Não combinaria com estrelismo, cargo, função ou poder.
Na verdade, na verdade, encontrar pessoas que já entenderam o que é ministério tem disso uma tarefa muito difícil. São séculos de religiosidade a confrontar. Não é fácil ensinar que NÃO é só pastores que devem trabalhar, visitar, evangelizar, aconselhar, etc. Mas, ai não é uma questão de disposição e, sim de cultura.
Por outro lado, encontrar também cristãos dispostos a servir a Deus de coração voluntariamente disposto, puro e sem interesses ou vantagens pessoais ou financeiras no Reino de Deus, tem sido outra tarefa bem difícil também nas igrejas dos dias de hoje. É como se fosse assim: “sem cargo ou status sem serviço, sem recompensas financeiras também nada faço”. Estávamos vendo isto ocorrer em ministérios de cantores, pastores ou pregadores ‘gospel’ (NÃO TODOS). Infelizmente é uma pena!! Aqui já não se trata de falta de conhecimento e sim de orgulho.
Jesus não nos chamou para ganhar dinheiro com o evangelho, nos chamou para ganhar almas pelo evangelho.
Uma outra coisa muito interessante é que o costume controverso da religião diz que ministério precisa da posse de um cargo ou profissão, como nos governos, portanto o peso de trabalhar é do pastor, bispo ou padre que recebe salário da igreja em que se dizima, frequenta, etc. Nas sociedades funciona assim, um cargo político por indicação ou por aprovação em concurso, etc. “Eu te elejo, você me serve” ou “Eu pago impostos, você trabalha”. Mas no reino de Deus não é assim. TODOS FORAM CHAMADOS A SERVIR A DEUS E AO PRÓXIMO!
Para desenvolver um ministério, Deus tem uma direção. Nem precisa ficar perdido, nem precisa disputar vagas. Tem espaço para todos!  Dentro do Corpo de Cristo cada qual pode exercer muito bem a sua função. É necessário apenas buscar na Palavra Dele os dons como ferramentas de trabalho no reino do espírito.
Vejamos mais uma vez o que o Apóstolo Paulo escreveu sobe ministérios e dons:
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. (…)Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. (…)E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos?
Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente”.
(I Coríntios 12).
Concluo este artigo com a seguinte reflexão:
Os dons são ferramentas para o exercício de um ministério, mas isso não é privilégio de alguns ‘especialistas’. Os dons podem ser procurados com zelo, aprimorados e desenvolvidos em favor do reino de Deus.  Como deseja servir no reino de Cristo? Encontrou o seu dom? Seja um bem aventurado em nome de Jesus.
“Você tem administrado aos outros o dom como o recebeu?” (1 Pedro 4:10).
Até mais servos de Cristo!
Claudinho Santos

UMA HISTÓRIA ESCRITA PELO DEDO DE DEUS

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)


Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.
Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.
Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  580x300
E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:
MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”

Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!
Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br)