quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como Nasceu o Ministério Adore na Amazônia


O Adore Nasceu
Cidade natal — Brasília.
     Foto: Pr. Claudinho, em viagem missionária nos rios amazônicos 
Nascemos em 2005 como ministério. Nosso primeiro nome era "Ministério Holiness". Porém, já tocávamos juntos há aproximadamente 10 anos. 


Os primeiros componentes foram Claudinho (flauta), Paulo e Eunice (hoje todos pastores). Fomos intercessores por cerca de seis meses. Orávamos para Deus mandar os demais componentes. Então vieram Naldo (violino); Tereza e Paula (Chellos); Wil (baixo e violão); Ednaldo (percussão) Carol, Messias, Bia e Miriam (vocal) ; Wilbert e Levi (teclados) e Anderson (bateria); Paulinha, Kelly e Raquel (Bailarinas).

Tocávamos em casamentos que aconteciam na cidade. Éramos muito convidados por causa da harmonia musical que tinha como carro chefe violino, chellos e flautas.

Chegou um tempo em que fomos tocados por Deus para assumir um arado para Ele em vez de somente tocar em festas clássicas. Foi daí que renasceu a VISÃO DE CULTURA DO REINO DOS CÉUS!

Foi daí que resolvemos trabalhar como "Ministério" em vez de Orquestra de Câmara.
Nesse mesmo tempo resolvemos mudar o nome da Equipe para Ministério Adore. NÃO NASCEMOS "GRANDES", POIS LOGO FOMOS DESPREZADOS. ÉRAMOS VOLUNTÁRIOS NOS RIOS AMAZÔNICOS. Não havia sonho de gravar CDs, tocar nas rádios, etc. Nosso único sonho era levar a música, a adoração, o pão e o vinho para o interior de nosso estado.

Iniciamos então nossas missões primeiramente com os ribeirinhos na Amazônia nos finais de semana.

Nosso primeiro compromisso: "Ilha de Patmos" próximo de Autazes/AM. Era o aniversário daquela igreja. Centenas de pessoas chegavam de barcos, de várias comunidades próximas. 

Algumas pessoas tiveram que ouvir o culto dos barcos porque não dava mais para entrar na igreja! Nesse dia houve um fato muito inusitado: um grande fazendeiro havia negado ajudar com seu equipamento de som... Mas, a igreja usou os recursos disponíveis!... Algumas horas antes da festa na igreja, caiu forte chuva sobre aquele lugar. Chuva no meio da selva é algo a temer mesmo!!! Caia rajadas fortes de vento e raios iluminavam o entardecer amazônico... 

O som da chuva nas árvores era interrompido por trovoadas de amedrontar!! No meio do culto ficamos sabendo que caiu um raio naquela fazenda ao lado e aquele raio matara cerca de 12 cabeças de gado. 

Sem saber o que fazer, o dono da fazenda procurou a igreja para oferecer carne fresca para as famílias da igreja e visitantes presentes!! Que bênção para nós! Além do banquete espiritual, havia também comida física preparada para todos nós! Como Deus usou a chuva para saciar a fome daquele lugar! Deus surpreendeu a toda a comunidade!!! 

Aquele homem foi até a igreja e pediu perdão pelo pecado!! ISSO MARCOU O INÍCIO DE NOSSA HISTÓRIA DE FÉ!!

Deus é tremendo!! Houve arrependimento, restauração de famílias e reconciliações com Cristo. Sabíamos que o SENHOR era conosco!!!! Essa foi a primeira de muitas viagens missionárias do Adore como equipe que valorizava o interior do Amazonas!!! 

Clique logo abaixo para ver vídeo de uma das missões na Amazônia. A gravação foi ao vivo e, não sabíamos que estávamos em rede local (RBN), mas foi uma noite poderosa de adoração plena, curas interiores e libertação:
ASSISTIR:
http://www.youtube.com/watch?v=AaUMtJSdNI8 ou 
http://www.youtube.com/watch?v=jPRS8RWdl_Y



Na Amazônia, num tempo em que éramos muito perseguidos e criticados por causa dessa proposta em vez de "células" (a febre da época), criamos os congressos "Adore Camping" (Encontro de Adoradores) e "Adore Days" (Missões urbanas e rurais). Essas coisas logo se multiplicaram...
Depois de cerca de 03 anos no interior, começaram a surgir convites das igrejas da capital para conhecerem as palestras de adoração mais profunda, afinal, o trabalho no interior estava sendo NATURALMENTE destacado pela TV, rádio e jornal impresso gospel da época e, isso nos levou a ir em igrejas da capital também...  


Veja matéria completa nesse link: 


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Já em Brasília, em um novo tempo, o Novo Adore também passou a ministrar a "Conferência O Reino dos Céus".

Além das conferências na Amazônia, o Adore esteve ministrando em Brasília, Interior de Goiás (Águas Lindas, Luziânia, Anápolis), Rio de Janeiro RJ, Betim, Contagem MG, Cascavel e Beberibe Ceará e Campo Grande MS.
Todos os anos retornamos à Amazônia.

 

NOSSO CANAL NO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/channel/UCW7jcrrhDw_po1qZpbtVnJQ 

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Em 2013, voltamos à amazônia. 
Hoje em dia apareceram várias equipes e eventos no Amazonas e no Brasil com o mesmo nome ou nome parecido, mas resolvemos continuar com o nosso nome histórico mesmo: MINISTÉRIO ADORE. O que importa é que todos estamos trabalhando para o mesmo Reino, Rei e Senhor. Afinal patentes, marcas e placas não interessam para Ele. Em Manaus algumas igrejas resolveram adotar o "Adore Camping" e, também às viagens ao interior. Há ribeirinhos não alcançados por lá. Já no centro oeste, jovens da cidade de Luziânia, depois de haver participado em Brasília dos Encontros Adore, também resolveram implantar encontros assim. Isso é muito bom!!!

Nascemos para amar e servir ao SENHOR e ao nosso próximo! 

Lider em Brasilia: Pr. Claudinho
Site Oficial: 

Twitter: 
@MinistérioAdore
Blog:http:/adoracaomaisprofunda.blogspot.com

Fotos das missões: em nosso Orkut Oficial e Facebook


domingo, 27 de maio de 2012

Levitas, Quem São?


Levitas, Quem São?
Origem e Destino
Pr. Ivaldo Costa

Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.

LEVI do Hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR, ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.

"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi."(Gênesis 29:34)

Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir; vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando, podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? Sim, porque há muitos que perderam a visão e estão usando seus dons e talentos para seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans; estão querendo atrair toda a atenção dos ouvintes para si. Alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição em vez de bênçãos, estão disputando com outros levitas, causando divisão entre músicos e cantores; com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.

Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.

Responsabilidades com o Tabernáculo
O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Números 1: 47-54).

O Levita e a Santificação
A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu ministério bem sucedido e é também a maior responsabilidade de um servo de Deus.
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"(Hebreus 12:14 RA)

Nenhum Levita pode fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade:
"Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou por oferta movida perante o SENHOR e fez expiação por eles, para purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram." (Números 8:21-22 RA)

Este texto mostra que os levitas tinham que se lavar e purificar suas vestes. Não há como exercer o ministério diante do Senhor sem passar pela experiência da santificação da purificação pela palavra de Deus. Veja mais este texto do novo testamento:

"para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra" (Efésios 5:26 RA)

O Levita e a Oração
Parece bobagem querer conceituar a oração, já que ela é uma experiência tão insondável e ao mesmo tempo tão real de qualquer pessoa que algum dia já a tenha experimentado. Todas as vezes que alguém pretender discorrer sobre o assunto, automaticamente vai se deparar com a expressão de sua experiência própria. Pois acredito que qualquer fórmula ou projeto de oração não pode ser tido como manual inviolável sobre a oração. O Pai Nosso ensinado por Jesus trata-se apenas de uma sugestão de Cristo quanto a um modelo de oração, o qual terá sempre o tamanho e as dimensões experienciais de cada um. O que vou abordar neste é apenas a necessidade e alguns resultados decorrente de uma vida de oração.

Necessitamos de Oração:
  • Para conhecermos o coração de Deus
    Quão grandes mistérios estão ocultos no coração de Deus, quantas coisas tremendas estão reservadas em seu coração a respeito de cada um de nós. Quantas vezes tomamos decisões erradas diante de determinada situação por não conhecermos o coração do pai, por não sabermos qual seria a atitude de Deus diante do fato? A oração nos revela o coração de Deus, nos torna confiáveis para que Deus revele seus mais absolutos segredos. Isto é naturalmente compreendido, basta apenas observarmos os relacionamentos humanos para verificarmos que quanto mais convivemos e conversamos com as pessoas mais nos tornamos confiáveis e mais haverá liberdade para o desvendar do coração. Com Deus também é assim Deus com absoluta certeza deseja compartilhar seus sentimentos e abrir o coração, para aquele que vive em comunhão com Ele, para aqueles que mais tempo passam em sua presença. Há muitos que se gloriam pelo tempo que têm de igreja, alguns dizem: “estou nesta igreja desde a sua fundação”

    Anos de cartão de membro nada é em comparação ao tempo de oração de cada cristão. O importante é quanto tempo de todo o tempo que tenho eu passo na presença de Deus em oração.
  • Para conhecermos o nosso próprio coração
    A vida de oração também nos revela o nosso próprio coração. Quando nos inclinamos diante de Deus, nos deparamos com a sua onisciência e é só assim que temos a coragem de dizer quem realmente somos. O contato com a onisciência de DEUS não nos permite disfarces, se tentarmos esconder coisas diante DELE nos sentimos ridículos pois sabemos que ele nos conhece. Assim somos desvendados por Deus e por nós mesmos.
  • Para não entrarmos em tentação.
    Jesus declarou aos seus discípulos:
  • Para desenvolvermos uma vida poderosa em Deus
  • Para compreendermos determinadas situações da vida que só se discernem espiritualmente
  • Para nos equiparmos para a batalha espiritual
  • Para entrarmos em uma nova dimensão de vida com Deus
Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?
Quando dizemos hoje que somos levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar levitas se não somos da Tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar este comentário sobre os levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.

Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali. (Juízes 17:7 RA)

O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Com o poderia ser ele levita sendo de Judá e não da tribo de Levi. O levita, neste texto pode ser um exemplo da possibilidade de que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal. Há ainda alguma evidência de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de alguém obrigado por voto, alem de servir como designação de uma tribo. Tipologicamente o levita do Velho Testamento nada mais é do que a figura do servo do Novo Testamento, que se consagra e assume a posição de levita para conduzir o tabernáculo do senhor.

Agradecimentos ao Pr. Ivaldo Costa  pela riqueza contida no texto e repetida em nosso blog.

domingo, 20 de maio de 2012

Espiritualidade e Saúde Emocional

Encerramento da conferência... Que pena! Acabou o seminário... foram dias de profundo aprendizado. Aprendemos com o Dr. Uriel* que ter fé e ter conhecimento é o que ensina a Palavra de Deus. Que, a ciência existe como bênção, mas não é um deus. Que, a fé se entende pelo espírito. Que, Fé e Ciência podem ter harmonia para a cura das doenças da alma. Que, os pais precisam motivar seus filhos para viverem nesse equilíbrio enquanto na terra porque Deus é o SENHOR da Fé e da Ciência. Que, um dos maiores males da sociedade é a ansiedade. Quando a ansiedade é profunda, o corpo é exigido além de suas forças, podendo fadigar as células do coração e do cérebro, levando as pessoas à depressão e morte física.    

Que, a Bíblia diz "NÃO ANDEIS ANSIOSOS" (tristes, angustiados, sufocados, pressionados, cansados, fatigados)... Mas se isso acontecer, 'SEJAM CONHECIDAS DIANTE DE DEUS AS NOSSAS SÚPLICAS".  Que, ser conhecido diante de Deus está relacionado à amizade e intimidade com Ele. Que, aqueles que se afastam, que se desviam e que se rebelam contra os conselhos de Deus, geralmente procuram refúgios mentais no álcool, drogas e prostituição. Que a mídia sabe que as mulheres são mais vulneráveis ao álcool e que os homens são mais vulneráveis à sexualidade.
Aprendemos também que, a verdadeira saúde emocional pode ser encontrada na FÉ em DEUS! Que, conhecer a Deus e fazer Deus conhecido está relacionado à PRESENÇA Dele. Essa presença requer que a humanidade deixe a agitação de lado e fique quieta, em silêncio e paz para que a PSICANÁLISE sobrenatural de DEUS produza efeito preciso.    
QUE, ELE (DEUS) TEM CUIDADO DE NÓS. QUE, A BÍBLIA É UMA 'NARRATIVA' COM A QUAL NOS IDENTIFICAMOS, NOS CONFORTAMOS E NOS ALIVIAMOS.  QUEM OUVE APRENDE,  QUEM NÃO APRENDE, CONTINUA SEM CURA.                                      
E, POR FIM QUE A ORAÇÃO É O MELHOR REMÉDIO PARA COMBATER O STRESS AVANÇADO, PÂNICO, MEDOS, AMARGURA, DEPRESSÃO, ANSIEDADE e outras doenças da alma.


            Aprendi muita coisa com o Dr. Uriel. Ganhei um livro dele. O livro é ótimo!" 
                                                                                                Claudinho Santos.


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*Dr. Uriel  Heckert é Médico Psiquiatra pela UFRJ, mestre em filosofia pela UFJF, Dr. em Psiquiatria pela USP, Professor de Psquiatria pela UFJF, Presbitero da IPB de Juiz de Fora MG e Membro do Conselho de Psicólogos e Psiquiátras Cristãos

terça-feira, 1 de maio de 2012

As Pessoas Acreditam no que você fala?


As pessoas acreditam no que você fala? 

“O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento” ( Pv 12:19).


Havia um rei em Israel cuja palavra ecoava e adentrava aos ouvidos de toda a comunidade. Todo o pai de família, toda mãe, crianças, jovens e velhos paravam para ouvi-lo. Fossem eles trabalhadores do campo ou pessoas da mais alta influência e liderança em Israel, todos desejavam ouvir esse Juiz. Quando ele falava, todos o ouviam. Nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
Samuel, promessa de Deus à Ana e Elcana, desde pequeno ministrava perante o SENHOR, participando das tarefas realizadas pelos sacerdotes referentes à adoração a Deus. Ele era um adorador de excelência. Todos os anos, Ana, sua mãe, ia até Siló para adorar e para levar presentes ao filho que servia no templo.
A cidade natal de Samuel foi Ramah, cerca de 8 km distantes de Jerusalém. De linhagem levita, ele nunca hesitou em falar a verdade com amor a qualquer pessoa que precisasse ouvir. Samuel vivia para agradar ao SENHOR com o seu testemunho. Por isso não tropeçava na sua mensagem de vida.
Falar sem tropeços e sem enganos também foi o estilo de vida de Jesus na terra. No livro de Mateus, capítulo 5, Jesus ensinava no monte para uma grande multidão. Sua mais profunda preocupação foi com a verdade e a vida. Por isso, frisou muito bem sobre a necessidade de nascermos de novo para sermos verdadeiros filhos de Deus.


Disse Jesus:

“... de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém,  por ser cidade do grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não pode tornar um cabelo branco ou preto. Seja a tua palavra “sim”, “sim”; “não, “não”. O que disso passar  vem do maligno”. (Mt. 5:33).


Quando o SENHOR me iluminou com este pequeno estudo, eu estava hospedado num hotel-fazenda do centro-oeste brasileiro com a minha família... O homem que havia nos atendido ao telefone, disse que haveria algumas cortesias que me fariam pagar um preço menor pela estadia. Porém, na hora do acerto das contas, fui surpreendido com a falta de honradez da palavra daquele homem, o qual argumentou muitos pretextos para deixar de cumprir o preço que havia combinado lá no início, passando a nos cobrar inclusive os pensamentos. É claro que haveria de perdoá-lo, apesar de minha contrariedade. Contudo, aquele lugar jamais receberia nossa visita novamente, nem de nossos amigos. O homem talvez tenha achado que “havia ganhado”, quando na verdade havia perdido.
 Infelizmente, por onde passo nessa minha caminhada de fé, eu tenho visto e testemunhado atitudes assim.  Como as pessoas vivem longe uma vida comprometida com o ensinamento de Jesus! Muita gente falando e vivendo sem credibilidade no que dizem, e, sem crédito nas suas ações. É claro que essa tristeza amplia ainda mais quando essas atitudes são praticadas por cristãos.
Muitos cristãos vivendo sem falar a verdade. Sem compromisso com o SENHOR.  Filhos de Deus com sérias falhas de caráter a serem resolvidas. Um estilo de vida de enganos e de palavra sem confiança. Que pena!... Quem vai ouvir?
Vamos voltar ao exemplo de Jesus: quando Jesus falava as pessoas sentavam e se agasalhavam para ouvi-lo. Essas atitudes espontâneas demonstravam um forte sinal de que elas criam na mensagem de Jesus sem hesitar. Elas tinham certeza que não seriam enganadas por aquela palavra. A mensagem de Jesus levava as pessoas a crer na sua fala.

As pessoas acreditam naquilo que você fala?

O povo ouvia a Samuel porque ele demonstrava credibilidade em sua mensagem e sua vida não negava isso. Antes de Samuel morrer ele resolveu prestar contas ao povo sobre o seu comportamento:

2
“Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje.
3
Eis-me aqui; testificai contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei.
4
Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.
5
E ele lhes disse: O Senhor seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão.
E o povo respondeu: Ele é testemunha.”  (I Sm. 12:2-5).

A honestidade de Samuel fora confirmada pelo povo nessa prestação de contas, que glorificava o nome do SENHOR, a quem ele servia desde menino. Samuel era um levita respeitado porque sua fala e suas atitudes lhe conferiam esse respeito. Ele era consagrado a servir no templo e fazia isso com o melhor de seu caráter.
Contextualizando,  é uma pena a gente encontrar nas igrejas várias pessoas envolvidas com as coisas do templo como a liderança de jovens, músicos e artistas de ministérios  (adoradores ou levitas) sem compromisso, sem respeito, sem uma palavra de confiança, sem uma música renovadora, sem frutos, sem credibilidade. Adoradores que não demonstram responsabilidade,  e, que por isso mesmo não são confiáveis como Samuel o era.
Ouço de vários líderes e de vários pastores por onde passo que um de seus maiores problemas na igreja está relacionado com o grupo de músicos, grupo de dança ou grupo de teatro e até secretários e diáconos, aqueles que servem no templo. Falta responsabilidade e confiança. Há anos venho pesquisando e orando na tentativa de entender a razão desse dilema. Parece ser algo muito comum em várias igrejas do Brasil. Os adoradores ou levitas (como queiram) não costumam cumprir o que dizem. Não têm responsabilidade no que fazem. Além disso, muitos desses servos, não gostam de servir. São insubmissos. Não conseguem mesmo seguir a direção de seus pais, líderes, pastores, professores, etc...


É comum a gente ver muitos músicos e coreógrafos que não se sujeitam às lideranças. Não aceitem serem forjados e formados. Acham que já sabem de 'tudo' e não precisam de ninguém para guiá-los na direção certa. Muitos só estão mesmo envolvidos na obra de Deus quando são eles que estão 'na frente' de um evento. Uma verdadeira pena...

Mas, aqui na vida de Samuel dentre várias lições levíticas, uma delas me chama muita a atenção: Samuel foi especialmente consagrado para aquela obra. Samuel foi submisso a Eli até que ele se fosse. Esse ato de valor espiritual fez a grande diferença na vida dele para sempre. Ele sabia o verdadeiro motivo, responsabilidade e unção de seu chamado. Mas, esse é tema para outro artigo.  Não posso fugir da temática principal deste estudo.
Na prática, os servidores do templo (adoradores ou levitas, como queiram) precisam de ensino sobre caráter. Precisamos dar valor a eles, pois a necessidade é de tratamento de alma. Não estamos falando aqui de Gênesis 1:1, nem de João 3:16. Isso não vai mais ajudar nesse problema. Agora estamos falando de uma nova etapa da vida de um cristão: uma nova unção, mais conhecimento, profundidade no espírito e caráter de Cristo.

Para ter o caráter de Cristo precisamos ser parecidos com Ele. Jesus era comprometido com a verdade.  Não enganava, não falhava, não mentia.     

Para ser um adorador não basta somente fazer rotineiramente as coisas dentro e fora do templo. O ativismo é um grande risco para o ritualismo. O SENHOR abomina os rituais de sacrifícios tolos e sem propósito de derramar amor intencional sobre o próximo. (Pv. 15:8).                                  
                                          
Antes de tudo é preciso ter conhecimento e revelação da importância dessa responsabilidade para Deus. Fazer “coisas” todo mundo pode fazer. Prestar um culto com zelo e propósito para Deus é coisa de Samuel e devemos aprender com ele. A unção faz a diferença. Unção é um propósito específico de Deus para a vida do homem para que o homem, imbuído desta unção revele a mensagem reveladora que Deus quer! A unção existe, mas é um empréstimo especial e exclusivo de Deus para um escolhido levar a mensagem que Deus quer, seja na prédica, seja na oração, seja no ensino, seja na profecia, seja na música, seja num movimento artístico ministerial, a unção é de Deus para a glória de Deus e não de homem para a glória do homem.
Quando à igreja é revelado o conhecimento de que precisamos mudar de veredas da moda do século 21 para as veredas do SENHOR, estamos dizendo: obedeça ao SENHOR e renove seu caráter para um caráter de um cristão santo, ungido e responsável diante de Deus e diante dos homens. Deixando o engano, abandonando as evasivas e passando a falar e a viver a verdade.


“A eficácia de uma mensagem reside mais no caráter do mensageiro do que no conteúdo da sua mensagem”
(John Maxwell, 21 Minutos na vida de um Líder, 2007)


Samuel, por conhecer ao SENHOR na intimidade, como adorador esforçava-se dia e noite para manter seu caráter em dia. Frustrar ao povo, nem pensar. Desagradar a Deus era, portanto, inimaginável!
Certamente que não era muito difícil crer na fala de Samuel. Sua mensagem tinha muito valor para o povo. Mas, sua intenção era manter firme a sua santidade no SENHOR a partir de seu testemunho e suas atitudes de santidade. Samuel zelava pelo que dizia.


Você cumpre o que diz?
Como vai o seu testemunho em Cristo?
Sua palavra tem valor?


Outro personagem do Velho Testamento também tem seu lugar nesse estudo. É uma pena que não seja um bom exemplo como o de Samuel e de Jesus. Contudo, é um exemplo que nos ajudará a melhorar o nosso caráter depois de conhecer o mau testemunho desse Juiz.
Sansão, assim como Samuel também foi Juiz sobre Israel. Durante 20 anos julgou o povo de Deus. A grande diferença entre os dois governos foi que Samuel teve um bom começo e um bom final. Sansão, porém, teve um bom começo, mas um péssimo final!


Em sua péssima final de história, Sansão deixou de viver em comunhão com Deus... deixou de ouvir a Deus, deixou de testemunhar o Seu nome. A sua arrogância o levou à ruína total.  

Para sobreviver diante de seus inimigos, Sansão precisava usar de “mentirinhas”, passando isso a ser uma “brincadeirinha” de pecado. Diante de Dalila, Sansão se divertia como menino com suas mentiras até que um dia o enganador foi enganado e isso lhe custou muito caro, custou-lhe a vida?
A mentira é algo que fere a vida de santidade. Mas, infelizmente, alguns pais ainda ensinam seus filhos a mentirem desde muito pequenos. Um grande exemplo disso é não dizer a verdade para a criança na hora em que se vai sair de casa. Para evitar o choro de “também quero ir”... Os pais costumam dizer que não vão demorar, quando na verdade vão viajar por uma semana, enganando a criança. Ah, é só uma “mentirinha” pra ajudar? Mas, ajudar em quê?

Ora, Mentir é pecado! Fuja disso!


Vejamos o que diz o livro de Efésios 4:25:

“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros”


Samuel era um homem comprometido com a verdade e todos confiavam no que ele falava. A diferença na vida daquele Juiz, Profeta e Rei de Israel não era os seus cargos políticos, era sim uma vida de santidade e bom caráter. Ele decidiu ser santo para agradar a Deus, servindo ao povo com autoridade e obediência, sem desvirtuar uma vírgula da mensagem de Deus para o Israel de sua era. O povo ouvia a Samuel porque suas atitudes respaldavam o seu caráter.
Para concluir esse pequeno artigo, eu deixo aqui uma palavra de John Maxwell em um de seus livros desenvolvidos para líderes:


“Se seu caráter é inconsistente com a sua comunicação, isto apenas ratifica que você pode ser um impostor.  
Por outro lado, se seu caráter tem consistência com aquilo que você fala, isto simplesmente reforça o que você tem a dizer. 
E, faz com que todos queiram ouvi-lo”.
(trecho extraído do livro, 21 Minutos de Poder na vida de um Líder, RJ 2007)



Para refletir:

As pessoas acreditam no que você fala?
O SENHOR pode confiar em você?



Oração:

Pai Eterno, nesse modesto artigo eu espero ter ajudado algumas pessoas a refletirem sobre o que é necessário rever em seus estilos de vida.

Quanto a mim, me ajuda a te servir como Samuel te servia.  Ajude-me a viver uma vida de tal modo que não engane o meu próximo. Ajude-me a dizer a verdade e me afasta das mentiras. Quero ter o caráter de Cristo. Ajude-me a ser santo, íntegro e correto assim como Samuel o foi. Tudo isso para que a tua Palavra continue sendo honrada de geração em geração.


          Em nome de Jesus, amém!







Até uma próxima!                        

Para uma conferência em sua igreja, faça contato. 
É uma honra servi-los.
claudinho.adore@hotmail.com