terça-feira, 25 de setembro de 2012

Não Olhe as Circunstâncias.


Não olhe as circunstâncias. Lugar de trevas , tristezas e decepções... Saia daí. Você pode gostar desse vale! 

                                                                  CUIDADO!!!






Você pode perder o FOCO!!!!




A crise não está com Deus! Corra para ELE!!!

ENCONTRE A ALEGRIA DE VIVER!

VIVER FELIZ É UMA DECISÃO!

Então? Convite lançado!!!!

Nos vemos em DEUS!!!


Até lá então! 

Claudinho Santos






CARTA DE UM LADRÃO de Patrick D. Odum 

                      E disse a Jesus:  
 Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
(Lc. 23:42)
Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão.
Lucas 19:8-9
A Polícia na aldeia de Bidingen, Alemanha, obtiveram um resultado muito além do que esperaram quando publicaram um anúncio num jornal local pedindo que quem tivesse testemunhado um roubo de bicicleta os buscassem. Era para ajudar a investigação deles.
Eles identificaram a bicicleta e o local de onde foi roubado, e mencionaram que a bicicleta valia 400 euros, ou aproximadamente R$1,000. Aparentemente a polícia recebeu pouca resposta direta. Porém, a vítima recebeu uma carta – uma carta do ladrão.
O ladrão não se identificou de qualquer forma, mas ele escreveu que se sentia muito por ter roubado a bicicleta. Ele disse que gostaria de devolver a bicicleta, mas que ele não podia se lembrar onde ele tinha a deixado. Mas ele fez a melhor coisa que podia.
Dentro do envelope, com a carta, a vítima encontrou 400 euros.
Depois que a carta chegou à vítima, o porta-voz da Polícia Gerhard Kreis comentou que o ladrão podia ser "uma pessoa completamente honesta que viu o erro do seu caminho". E ele acrescentou, "Você ainda os encontra, sabe?"
Ele tem razão. Ainda há – sempre houve, e sempre haverão – pessoas no mundo com bússolas morais confiáveis o suficiente que podem perceber quando se desviaram do seu curso. Mas, tem que ser uma experiência pouco comum para a polícia se deparar com um que escreveria uma carta pedindo perdão a uma vítima – especialmente quando não foi flagrado.
E tem que ser menos comum ainda ter um ladrão que ninguém pôde identificar devolver aquilo que ele roubou.
Embora não seja uma palavra que nós usamos muito, o que aquele ladrão fez é chamado restituição. Fazer restituição é indenizar uma injustiça feita a outra pessoa, assumir responsabilidade pela ação injusta e fazer o possível para reparar o dano causado. Não é uma palavra – ou uma idéia – com qual muitos de nós estamos familiarizados porque não é algo que nossa cultura e nosso judiciário prezam. Pense no roubo como exemplo. No nosso mundo, se você roubar, você quebrou uma lei. Se você for pego você é julgado pelo estado em nome do povo, e se você for condenado você passará um tempo na prisão e pode ainda pagar uma multa ao estado. Uma vez que você serviu seu tempo, é dito que você “pagou sua dívida à sociedade”. Companhias de seguros substituem as posses que você tomou da vítima, e o assunto é concluído. As leis do estado foram quebradas, o ofensor foi
castigado, e justiça foi realizada.
Exceto que o ladrão não teve a oportunidade de olhar sua vítima no olho, expressar remorso pelo que ele fez, e fazer restituição. Não há nenhuma necessidade disso, nós pensamos, porque o promotor fez o trabalho dele e o juiz fez o dele e a companhia de seguros o dela. O
problema com isso é que não leva em conta que um crime como roubar não é só uma ofensa contra "o povo", mas também uma ofensa contra uma pessoa específica.
Não é de se admirar que tomamos uma atitude parecida em relação ao pecado também. Quando pecamos, nossa tendência é de ver isso como uma violação da lei de Deus. Claro que, não podemos ser punidos o suficiente para pagar pelo nosso pecado, por isso ficamos gratos que Jesus morreu por nós. E quando nós recebermos o perdão de Deus no nome de Jesus, pela graça dEle a dívida é paga. Apreendemos e cremos que é como se aquele pecado nunca tivesse sido cometido.
Eu acredito e estou grato por isso. É verdade que Deus na sua graça "perdoa" pecados por meio do trabalho de Jesus na cruz. Isso é importante, porque eu preciso saber que eu não levo uma dívida em minha relação com Deus. Porém, isso deixa de for a o fato que a maioria, senão todos os pecados que nós cometemos, não são apenas contra Deus. Eles envolvem outros.
Se lembre de Zaqueu? O cobrador de impostos que financiou sua casa grande e estilo de vida opulento cobrando mais impostos do que devia dos seus compatriotas para pagar a Roma? Mas, ele conheceu Jesus, e Jesus foi para a casa dele e comeu com ele. Em algum momento entre a sopa e a sobremesa Zaqueu descobriu que seu prato ficou cheio, mas,
foi de graça e perdão. Acontece que Deus também ama os trapaceiros. E quem não estaria alegre ao descobrir isso?
Bem, se você fosse um daqueles que Zaqueu fraudou você não estaria alegre. Você se lembraria, talvez, que foi por causa dele que você perdeu sua casa. Ou talvez sua despensa ficou vazia. Ou talvez seu filho morreu desnutrido na infância. Você não estaria alegre, você
estaria bravo, porque enquanto seu estômago rosnava e seus filhos choravam, Zaqueu ainda estaria sentado na casa grande dele, desfrutando da graça de Deus.
É interessante que, antes mesmo que Jesus pode anunciar que o perdão chegou à casa dele, Zaqueu começa fazendo restituição. Ele dá a metade daquilo que ele tem para os pobres – vítimas da injustiça que ele ajudou a criar. Ele devolve dinheiro que ele tomou indevidamente,
com juros de 400 porcento. Muitas situações financeiras em Jericó mudaram aquele dia porque Zaqueu entendeu o que pecado é e o que a graça requer.
Deixe-me ser o primeiro a lembrá-lo de que se você pôs sua confiança em Jesus, salvação veio para sua casa também. Pela graça de Deus, e somente pela graça de Deus, você está incluído nas promessas que Deus fez ao povo dele durante milênios. Não duvide isso; agarre esta verdade e se alegre nela!
Mas não se esqueça que pecado – mesmo pecado perdoado por Deus – ainda fere pessoas. Nas vidas de cada um de nós há alguém contra qual nós pecamos ou que nós prejudicamos em nossos momentos mais egoístas. Talvez seja seu marido ou esposa. Talvez seja seus pais, ou seus filhos. Um bom amigo, um colega, um vizinho?
Peça a Deus que Ele abra seus olhos para estas pessoas e lhe ajude a encontrar caminhos para fazer restituição. Nem sempre será dinheiro – na verdade, raramente envolve dinheiro. Porém, há maneiras que você pode devolver o que você nunca devia ter levado, consertar o
que você nunca devia ter danificado, e curar feridas que nunca deviam ser abertas. A graça que você recebeu de Deus requer nada menos.
Verdadeiro arrependimento, verdadeiro remorso, sempre envolve algum tipo de restituição embora tudo comece apenas com você escrevendo uma carta!

domingo, 23 de setembro de 2012


O Adorado.


"Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor
e a honra e glória e o domínio pelos séculos dos séculos, amém!
(Apoc. 5:13).




Algumas vezes ele passa despercebido no meio dos adoradores. Muitas vezes seus adoradores recebem o foco das atenções, com isso deixam de dar a glória a Jesus. Contudo, ainda assim, ele jamais deixará de ser O Adorado.

Como está escrito: 
“Todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que JESUS CRISTO é o Senhor”. (Rm. 14:11).


A pessoa do Adorado, JESUS, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, a saber: os que crêem no seu nome.

Disse o apóstolo João: “JESUS se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito Pai” .
O adorado é Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz!
Não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos.
O adorado, JESUS é o motivo de nossa existência.

Ele deve receber toda a glória de um adorador verdadeiro. Um verdadeiro adorador de JESUS sempre aponta para o adorado.
Quando o adoramos, nunca devemos chamar a atenção da adoração para nós. Nada somos. Somos apenas o Seu violino em Seus ombros, tocados por Ele para que Ele , Jesus, receba toda o louvor que Seus filhos tenham a oferecer-Lo aqui na terra.
Lembremos do exemplo de João Batista: sempre apontava para JESUS, para o Cordeiro. Jesus é o Cordeiro Santo de Deus que tira o pecado do mundo.


De Jesus, por Jesus e para Jesus são todas as coisas.
(Rm. 11;36)


Sem a pessoa do adorado, nada do que foi feito se fez. Nem o luxo, nem a simplicidade. Sua importância é tão imensurável que estamos aqui agora... Eu escrevendo, você lendo e clicando um pequeno mouse. Viu só? Portanto, seja comer, seja beber fazei tudo para a glória de Deus! Adore-o ai neste computador agora mesmo!
Toda criatura que há no céu, e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há adoram o Cordeiro, pois ele é digno.
O adorado está assentado à destra de Deus Pai, O Senhor dos Exércitos é o seu nome.


"Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor
e a honra e glória e o domínio pelos séculos dos séculos, amém!
(Apoc. 5:13).



Muito bem, dessa vez entendemos que JESUS é o Adorado e não o adorador.  Também aprendemos que não somos Jesus, somos simplesmente seus adoradores, certo?? Posso ouvir um amém?? Que bom.

Até uma próxima.
Claudinho Santos

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A História da Música - Introdução


A História da Música - Introdução

O Ser Humano possui em sua vida sete "dimensões": Física, Espiritual, Intelectual, Social, Profissional, Afetiva e Familiar. De todas as realizações do Homem, a Arte é a que mais intrinsecamente permeia todas essas dimensões da existência humana. E de todas as Artes, a mais antiga é a Música.

Assim como o percurso da História do Homem, na suas lutas e realizações, se desenvolve na medida de milênios, do mesmo modo a Arte, expressão espontânea, necessidade da humanidade, floresce em tempos igualmente amplos. É uma exigência a tal ponto irresistível que não há momento do viver humano, por mais árduo que possa ser, que não se empenhe na criação artística.

A música é nossa mais antiga forma de expressão, possivelmente até mais antiga que a linguagem. De fato, a música é o Homem, muito mais que as palavras, pois estas são símbolos abstratos. A música toca nossos sentimentos mais profundamente que a maioria das palavras e nos faz responder com todo nosso ser.

Muito antes de o ser humano aprender a pintar, esculpir, escrever ou projetar algo, já sabia a produzir e apreciar os sons. Obviamente esses sons seriam hoje considerados apenas ruídos, mas considerando que "música é a arte de manipular os sons", o que o Homem primitivo produzia era música, ou um "embrião" musical.

O "instrumento" musical mais antigo que existe é a voz humana. Com ela, o homem aprendeu a produzir os mais diversos sons, e a agrupar esses sons, formando as primeiras linhas melódicas. Depois inventou os instrumentos musicais, que se multiplicaram e evoluíram ao longo da História. Muitos destes desapareceram, e a Música mudou muito em todo este tempo. Mas o gosto do ser humano pela música permanece intacto.

Para se estudar a Música, é preciso antes saber o que é música. A música não pode ter nenhuma definição objetiva, pois ela conserva um caráter de abstração, o que a torna algo sem uma definição fechada ou precisa. Ela é uma arte sem corpo físico, ao contrário do que acontece com a pintura, escultura, literatura ou a arquitetura, daí sua abstração. Pode-se dizer que ela não tem um significado, mas o produz em determinados contextos; ou seja, só é possível entendê-la através do vínculo estabelecido entre a música e os contextos (sociais, culturais, físicos) a ela ligados.

A música sempre foi uma parte importante da vida cotidiana e da cultura geral do homem. Hoje vê-se a Música sendo transformada em mero produto pela "Indústria do Entretenimento". Muitas vezes ela se torna um simples ornamento que permite preencher noites vazias com idas a concertos ou shows, organizar festividades públicas, etc. Há um paradoxo, então: as pessoas ouvem, atualmente, muito mais música do que antes, mas esta representa, na prática, bem pouco, e possui, muitas vezes, não mais que uma mera função decorativa.

Mas em todo o Mundo ela ainda mantém vivo seu caráter social, de transmitir sentimentos, de servir de elo com a Divindade, de perpetuar a História, a língua, a cultura e as tradições de cada povo.

A música é mais sublime das Artes, a arte que homens e Anjos compartilham.

Deve ser ensinada como uma língua, e não como mera técnica e prática, sem vida.

No princípio, todas as Artes estavam vinculadas à Arquitetura: Pintura, Escultura, Música, etc... Com o passar do tempo, a Pintura e a Escultura ganharam um status de Artes autônomas. A Pintura saiu das paredes e passou para as telas. A Escultura passou a ter corpo independente das edificações. Mas a Música continuou, e continua ligada à Arquitetura, ao espaço (construído ou não), pois música é acústica, e a acústica depende do meio onde o som é produzido. Uma mesma música tocada em ambientes diferentes nunca soará da mesma forma. Cada instrumento ou estilo musical funciona de maneira ideal em determinados tipos de ambientes arquitetônicos, pois deve ser levado em consideração o volume sonoro e o volume do ambiente, o eco (que pode ser prejudicial ou fundamental), a relação músico/ouvinte, e muitos outros aspectos.

Ao longo da História, a Música esteve tão dependente da Arquitetura, que esta era composta em função da edificação onde ela sempre era executada (a música sacra nas catedrais, a música da corte nos salões dos castelos). Mesmo a música do povo, tocada nas praças e nas ruas, carregavam em sua estrutura a "aura" do espaço adjacente, do estorno construído. O vazio e seu entorno também é arquitetura, pois arquitetura é a "arte de organizar o espaço".

Com a popularização da música, a partir do Século XIX, quando esta ficou cada vez mais acessível a públicos cada vez maiores, é que começou a ocorrer o contrário: a Arquitetura dependente da Música. Foram então projetadas as primeiras salas de concerto, com sua concepção arquitetônica toda voltada para as questões acústicas.

Este é o tema deste presente estudo: pesquisar a História da Música, analisando em todos os aspectos sua relação com a arquitetura, em como estas duas Artes evoluíram juntas, bem como os aspectos sociais, culturais e ideológicos que determinaram cada uma destas duas Artes.

A História da Música - Gênese e Conceitos de Música

Desde os imemoriais tempos primórdios da História (ou até incluindo o que chamamos de "Pré História") o Homem cultiva a arte da Música. Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que a mais antiga das Artes é a Música, pois antes que o ser humano pudesse pintar, esculpir, escrever ou projetar algo, ele já podia produzir e apreciar os sons. O primeiro instrumento musical foi a própria voz humana.

Sabemos, com base nas Sagradas Escrituras, que a música surgiu primeiramente nas Côrtes Celestiais. Sua função era honrar e louvar a Deus.

Quando Deus criou Adão e Eva, os dotou de musicalidade inata. A primeira experiência musical do casal foi a música dos Anjos. Com certeza essa foi a música mais pura e perfeita já ouvida por nós humanos.
Adão e Eva possivelmente também produziam suas próprias músicas, em louvor ao Criador, e também para seu deleite próprio.

Após a Queda, o Homem já não tinha mais um contato direto com Deus e seus santos Anjos. Mas a música se perpetuou na vida do Homem. Não sabemos exatamente como era essa música, mas é possível que boa parte da pureza e perfeição inicial se perdeu, como tudo neste mundo após o pecado.

Se a Humanidade ante-diluviana era mais o menos homogênea, após o Dilúvio tudo mudou. A grande catástrofe enviado por Deus alterou completamente o relevo da Terra, separou os continentes, mudou o clima, os hábitos alimentares de homens e animais.

Com a confusão das línguas na Torre de Babel, o Homem se espalha pela face da Terra. Passa a habitar regiões desérticas, densas florestas, ilhas soladas no meio de oceanos, etc. E passa a exercer uma grande habilidade natural: a adaptação ao meio ambiente. O isolamento geográfico e a adaptação ao meio vão gerar grandes alterações no ser humano, não apenas no seu estilo de vida, mas em sua biologia. Foi assim que surgiram e se desenvolveram as etnias humanas, classificadas em caucasiana, negróide, australóide, mongolóide, etc. Ou seja, os brancos, os negros, os amarelos (orientais), os vermelhos, etc.

Essa grande variedade de meios vai gerar uma grande variedade de estilos de vida, de etnias e de graus de desenvolvimento. Enquanto alguns povos se desenvolvem enormemente, chegando ao estágio de grandes civilizações, com grande desenvolvimento tecnológico, com sistema político-social avançado, com o domínio da Arte (música, pintura, escultura, literatura, arquitetura) e da Ciência (matemática, física, medicina); outros estacionam (ou até regridem, no espaço de poucas gerações) num estágio de desenvolvimento bastante primitivo.
Povos que um dia foram capazes de construir embarcações capazes de levar famílias através de milhares de quilômetros mar adentro, séculos (ou até milênios) depois foram encontradas isoladas em ilhas, incapazes de construir algo além de rudimentares canoas de pesca. E foram encontrados por homens munidos de avançadas embarcações de metal, movidos a propulsão mecânica (a vapor), nos séculos XIX; e a óleo combustível, no século XX.

Em plena era moderna, ainda havia (e ainda há) seres humanos vivendo de um modo primitivo; "como na pré-história", disseram alguns pesquisadores.

Neste trabalho a ênfase é dada ao Ocidente, em especial à Europa. É usual começarmos pelo período da Antiguidade Clássica, das civilizações greco-romanas. Neste período já havia um grande "abismo" entre os povos.

Enquanto os gregos e romanos eram muito desenvolvidos, moravam em grandes cidades com construções avançadas de pedra e alvenaria, com ruas calçadas, aquedutos, instrumentos musicais como órgão de tubo, harpas, liras, flautas, trombetas de metal, etc; havia as tribos chamadas de "bárbaras". Esses povos bárbaros ainda viviam em sociedades tribais, se vestiam com peles, viviam da caça e da agricultura de subsistência, moravam e cabanas primitivas.

E antes desses existiram na Europa povos mais primitivos ainda, como evidenciam os achados arqueológicos, como as pinturas rupestres nas cavernas, os artefatos de ossos, pedra lascada, etc.

No mundo todo se encontrou vestígios da presença de povos primitivos. E ainda hoje há povos de modo de vida semelhante, como os ianomâmis, os aborígines australianos (que ainda habitam em cavernas, no deserto australiano), os povos antropófagos da África, da Oceania e da Ásia. Eles ainda andam nus, (ou se vestem com peles ou folhas), fazem fogo com paus e pedras, caçam com armas rudimentares, apenas coletam o que a natureza oferece, não possuem qualquer forma de escrita, sua língua é simples e com um vocabulário limitado. Esse modo de vida permaneceu inalterado por centenas e milhares de anos, devido ao isolamento destes povos. Como não possuem escrita ou meios de registrar sua história, eles contam sagas de geração a geração, através de lendas.

Se verificou que possuem uma relação de interdependência muito forte com a natureza, a ponto desta ser deificada por eles. É observando os animais que eles aprendem muita coisa.

Em suas andanças pela Natureza, esse homem primitivo se deleitava com os melodiosos gorjeios dos pássaros, com a variada gama de sons (grunhidos, relinches, urros, rugidos, uivos, latidos, miados, mugidos...) produzidos pelos mais diversos animais. Podia apreciar também o "assobio" do vento, o "tamborilar" da chuva, o "sussurro" do riacho, o "crepitar" da fogueira, entre outros.

O homem também podia produzir (e reproduzir) muitos sons, de intensidade, alturas, timbres e "texturas" diferentes. Com o arranjo desses elementos, criou suas próprias linhas melódicas vocais. Essa habilidade foi desenvolvida ao longo do processo de desenvolvimento da comunicação (não confundir com desenvolvimento da fala). O modo de comunicação primitivo foi o tronco comum do qual, no campo sonoro, se destacaram dois ramos distintos: a linguagem verbal e a música. ( SCHURMANN, 1985)

É importante observar que, dentro do âmbito da música, muitas articulações sonoras se desvincularam da sua original função comunicativa, para funcionar como instrumentos de trabalhos mágicos e religiosos. A função mágica, sendo mais antiga que a religiosa, provavelmente dominava não apenas as manifestações musicais, mas também as pinturas rupestres das paredes das cavernas.

Segundo SCHURMANN, essas representações, quase exclusivamente de animais, caracterizam-se por um naturalismo surpreendente e, pelo que tudo indica, serviam a uma prática de magia.

Cria o Homem primitivo que a produção da imagem de um animal contribuiria diretamente para a aquisição de poder sobre o mesmo. É muito provável que a música tenha sido tão naturalista quanto a pintura, e que imitando o relinchar de um cavalo, o homem julgasse apossar-se não apenas do relinchar, mas também do próprio cavalo.

A íntima relação entre a música e a religião na sociedade humana é reconhecida como um fenômeno universal. A música é uma das únicas comuns a todas as culturas. Em todo o mundo a música está relacionada à religião; na maioria das culturas, a música acompanha ou é veículo para a adoração.

Nas práticas religiosas, a música era a linguagem mágica do Homem primitivo na sua invocação aos deuses, aos espíritos e as forças da Natureza, através de uma melodia cantada. Pode ser usada tanto para expressar gratidão como para acalmar uma divindade enraivecida, até o ponto de exercer uma influência mágica e controladora sobre a mesma. Servia para elevar a consciência humana ao místico, ao mítico, ao cósmico, ao sobrenatural. (STEFANI, 2002)

Essas melodias cantadas também assumiriam um importante papel na prática de contar estórias. Era por meio de tais estórias que se mantinham vivos os valores éticos indispensáveis para a estrutura social da época, e se louvavam a memória de deuses e heróis, narrando façanhas notáveis e enaltecendo a bravura, a lealdade, o espírito aventureiro e a coragem. Com o desenvolvimento dessas canções/poemas, a música se afasta de sua função produtiva, e toma um caráter mais artístico, lúdico, de integração social. (SCHURMANN, 1985)

Ao longo de suas atividades diárias, o Homem descobriu também que, ao bater paus, pedras (e posteriormente metais) uns nos outros, podia produzir sons. Verificou que materiais diferentes, de rigidez e tamanhos variados produziam sons variados na mesma medida, muitas vezes nas mesmas tonalidades que ele produzia com sua voz. Sugiram assim os instrumentos de percussão.

O Homem também percebeu que ao soprar em sua zarabatana de caça, se produzia um som característico, como um assobio, e que zarabatanas de comprimentos e diâmetros diferentes produziam sons de alturas diferentes. Ao puxar e fazer vibrar a corda de seu arco de flecha, também se produzia um som. Da manipulação destas propriedades sugiram então os primeiros instrumentos de sopro e os de cordas. Muitos outros instrumentos musicais surgiram e evoluíram ao longo da História, outros desapareceram sem que hoje tenhamos contato com eles. Mas o gosto do ser humano pela música permanece inalterado.

De toda essa riqueza musical da Antigüidade, apenas se tem uma vaga idéia, através da música dos povos primitivos que ainda se encontram na Terra. Mas a noção exata de como esta seria se baseia em pura especulação. Assim como a Pré História só passou a ser chamada de História a partir da invenção da escrita, a música desse período se perdeu devido à falta de uma escrita musical. A notação musical só foi desenvolvida no século IX, por um monge, e se desenvolveu até a que se conhece e se usa hoje na escrita de músicas na forma de partituras.
Obviamente, quando se fala sobre a música "pré-histórica", não se pode julgar a partir de um conceito atual de música. Este conceito mudou bastante com o passar das eras. O conceito clássico diz que "música é a arte de combinar os sons de maneira agradável aos nossos ouvidos". O conceito Romântico diz que "música é a arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante os sons".

Neste século, com o fim de um único estilo dominante, onde a cada dia nascem dezenas de novos estilos musicais, dizemos apenas que "música é a arte de combinar sons e silêncio", conceito que se aproxima muito do que era a música para o Homem primitivo. A música mais moderna e tecnológica, a chamada música eletrônica, é predominantemente percutida e dançante, tal qual uma música tribal.

A música tem o poder de despertar as mais variadas sensações em seus ouvintes. Pode servir de estímulo; por isso muitas vezes uma pessoa ouve uma canção e se sente sintonizada com ela e consigo mesma, e se sente melhor e consegue trabalhar melhor. Pode servir como ativadora da memória, nos fazendo lembrar de eventos passados, tristes ou felizes; pode nos associar a pessoas, eventos, lugares, datas especiais. Pode relaxar, excitar, alegrar, deprimir.

A música funciona como estímulo a comportamentos em diversos casos. Depende do caráter da música, mas o ambiente, o estado de ânimo e a vontade, o gosto pessoal e o conhecimento musical também influenciam muito. Os sons são muito ambíguos. O som estridente de uma guitarra excita quem aprecia músicas no estilo "Heavy Metal", mas pode aborrecer algumas pessoas. O som suave de um piano enternece o apreciador de música erudita, mas pode incomodar outros que não apreciam tal música. O mesmo vale para qualquer instrumento ou estilo musical. E mesmo para pessoas que apreciam estilos variados, uma determinada música pode lhe agradar ou desagradar, dependendo da ocasião, lugar, hora do dia, estado emocional, etc.

Num filme, por exemplo, a música não é apenas um fundo; ela acompanha, comenta, descreve e reforça as diferentes situações. É difícil de nos lembrarmos da trilha sonora de um filme quando acabamos de assisti-lo, mas com certeza nos lembraremos das cenas mais marcantes. E estas cenas são marcantes graças ao reforço da trilha sonora. Uma cena romântica nunca desperta a mesma emoção sem uma linda melodia a acompanhá-la. Uma cena de ação não produz a mesma adrenalina sem uma música poderosa de fundo. Uma cena de suspense ou terror não provocará tanto medo sem uma lúgubre e aterradora trilha sonora. Diversos estudos foram realizados neste sentido. Diversas pessoas assistiram cenas de romance, ação, comédia, suspense e terror, primeiramente com as trilhas originais, depois com as trilhas trocadas, e por último sem som algum. As sensações despertadas foram as mais diversas possíveis.

Ao contrário, num concerto de música erudita, as pessoas assumem uma postura de escuta direta e imediata, concentrada exclusivamente na música. A música não serve para algo, ela é um fim em si mesma.
A música tem diversos níveis de sentido. Os sons são pensados pela mente como qualquer outra realidade: simples ou complexa, contínua ou descontínua, repetida, variada, etc. Estes são os primeiros significados. A música pode ser sentida em vários sentidos: códigos gerais de percepção, práticas sociais, técnicas musicais, estilo, obra, etc. Mas isso não só quando escutamos concentradamente, mas também quando cantamos, tocamos, jogamos, dançamos, estudamos música. Somos capazes, com os sons, de produzir sensações em diversos níveis.

Quando tentamos definir a música, podemos simplesmente dizer que é uma seqüência de sons, de tons de altura definida, organizados melódica, harmônica e ritmicamente, e de acordo com o timbre. Muitos dizem que música é uma ciência exata, definida pela matemática e pela física.

A música é a arte que tem a maior possibilidade de se libertar de toda expressão de um determinado conteúdo, para se contentar com uma simples sucessão de justaposições, modulações, contrastes e harmonia, e assim se encerrar nos limites do domínio puramente musical dos sons. Mas, nestas condições, a música permanece vazia e sem significado, e visto que lhe falta um dos principais elementos de qualquer arte, o conteúdo e expressão, não pode ser então colocada entre as artes propriamente ditas. Mas quando o elemento sensível dos sons serve para exprimir o espiritual de uma maneira mais adequada, a música se eleva ao nível de uma verdadeira Arte.

Há música desde que o som se organize no tempo; mas que sons pode-se considerar música? É aqui que começa o arbitrário. Todos que produzem som fazem música: pássaros, animais, homens de todas as etnias, o vento, o mar. Mas não com os mesmos sons. Cada povo possui uma maneira de fazer e escutar música. Isso acompanha a formação, a cultura e a própria história de cada povo. Através da música uma sociedade expressa sentimentos de maneiras características, por isso cada cultura possui uma forma de expressá-los. A arte tem sido repetidamente definida por estudiosos do ocidente e do oriente como uma expressão sensorial da cosmovisão de um povo ou de uma cultura.

Pessoas numa sociedade estruturada de maneira única desenvolvem uma música igualmente única. Deve ser a estrutura social que forma o estilo musical. A música não é uma linguagem que descreve como uma sociedade parece ser, mas uma expressão metafórica de sentimentos associados com a maneira que a sociedade realmente é. Porque as pessoas criam a música, elas reproduzem na estrutura básica de sua música a estrutura básica de seus próprios processos de pensamento. (STEFANI, 2002)

Merriam, um antropólogo cultural, caracteriza a música através da seguinte definição: "O som musical é o resultado de processos comportamentais humanos que são modelados pelos valores, atitudes e crenças das pessoas que compartilham uma determinada cultura. O som musical não pode ser produzido exceto por pessoas para outras pessoas, e embora possamos separar os dois aspectos (o aspecto sonoro e o aspecto cultural) conceitualmente, um não está realmente completo sem o outro. O comportamento humano produz música, mas o processo é contínuo; o comportamento é amoldado para produzir som musical, e assim, o estudo de um converge para o outro".

Conclui-se com isso que em qualquer tempo ou lugar, a música será sempre uma arte extremamente rica e difundida, apesar de carregar esse caráter de abstração em seu próprio conceito. Entender o que a música é ou representa é tão importante quanto ouvi-la, e não faz com que a escuta se torne insignificante, mas atenciosa, e ajuda a fazer a música passar pelo exercício essencial de contextualização, o que distancia todo o mal gerado pela ignorância.

Aqui estamos estudando a evolução da música, primordialmente a música ocidental, ao longo da História. Aparentemente esta intensa mutabilidade é um fenômeno tipicamente ocidental. Nas culturas orientais, predominantemente pagãs, a música tem se preservado a mesma por milênios. Nestas culturas, devido à crença de que os ancestrais se juntavam em rituais de adoração comuns, era fundamental que a música e as danças se mantivessem tão antigas quanto possível para que fossem compreendidas por todos os ancestrais e facilitasse sua participação. Uma das funções da música também era revelar a imutável essência eterna do universo. Então, seria natural que, uma vez criada, tal música resistiria às mudanças com o passar do tempo. Mesmo uma religião estritamente monoteísta, como o islamismo, também preserva diligentemente uma forma própria de expressão musical. Por que então a música ocidental mudou tanto?

Uma organização religiosa (ou mesmo política) incute uma ideologia, um conjunto de valores e, talvez, cria uma ação ritual tal como uma liturgia ou uma atitude em relação a um modo de vida como parte de sua filosofia. Embora nada específico seja dito ou escrito sobre as artes, há um estímulo natural em descobrir a expressão artística implícita, adequada a essa ideologia.

Mas os valores que os homens dos séculos passados respeitavam não parecem, hoje, importantes. Essa modificação radical da significação da música se processou nos últimos dois séculos com uma rapidez crescente. E ela se fez acompanhar de uma mudança de atitude frente à música contemporânea, aliás, frente à arte em geral, porque, como a música era parte essencial da vida, ela tinha que nascer necessariamente do presente. Ela era a língua indizível do homem, e só os contemporâneos poderiam entendê-la. Devia ser sempre criada com o novo, da mesma forma que os homens deviam construir para si novas moradas que correspondessem a um novo modo de existência, a uma nova modalidade de vida espiritual. Da mesma forma, já não era capaz de compreender, nem de utilizar a música das gerações passadas.

Por que então buscar saber da música antiga? Porque a música sofreu milhares de transformações que a distanciam de seu ouvinte contemporâneo. Por isso surgiu a canção, que é uma tentativa de "humanizar" o som, tornando-o mais compreensível. A música tem de ser antes de tudo bela. Muitos ainda não estão preparados para o experimentalismo da música contemporânea. Por isso buscam na música antiga a beleza e a harmonia tão almejadas.

Mas a música simplesmente bela jamais existiu; pois beleza é um conceito subjetivo e abstrato; é um componente de toda e qualquer música, mas não pode ser o critério determinante, pois isso significa ignorar os outros componentes. Se reduzirmos a música ao belo, tornando -a apenas um componente agradável da vida cotidiana, fica impossível compreender-mos a música em sua totalidade.

Quanto mais as pessoas se esforçarem para aprender a música antiga, mais perceberão que ela ultrapassa a beleza e o quanto ela inquieta, pela diversidade e riqueza de linguagem; e só assim reencontrarão a música contemporânea, aquela que constitui a cultura de hoje, e a prolonga.

Ao passarmos pelas etapas cronológicas da História da Música, estaremos abordando os períodos artísticos, e os estilos característicos de cada período.

O estilo tem sido descrito de diversas formas: "um modo característico de fazer algo", uma "generalização do particular", ou "um modo de vida". O estilo é usado como produto ou método da ação e da escolha humana. É uma réplica do modelo, um conjunto particular de características. (STEFANI, 2002).

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O que é Relacionamento



O que é relacionamento 

A palavra relacionamento etimologicamente vem do latim relatio e significa em sua essência estabelecer uma ligação entre. Quando falamos em relacionamento, podemos logo pensar na "ligação" entre duas pessoas: mãe e filho, irmãos, parentes, amigos, namorados, colegas de escola, e em especial o relacionamento do ser humano com Deus.
O tema relacionamento é um oceano de conhecimento. Envolve estudo, observação e análise de vários lados para se conseguir uma visão do todo, porém nossa reflexão hoje vai se concentrar em apenas um dos aspectos.
Podemos assumir como verdade que a base do relacionamento envolve a convivência. E para a convivência ser benéfica é preciso existir boa comunicação e disposição para servir, e isso acontece através do tratamento que damos à outra parte. Convido você analisar comigo cada um desses elementos.
Comunicar-se não é simplesmente falar. Implica em enviar uma mensagem eficiente, isto é, transmitir aquilo que é necessário, e efetivamente transmitir uma mensagem no momento certo para a pessoa certa. É de suma importância que o receptor entenda claramente o que você quer transmitir. Esse processo é o que rege as boas comunicações em todas as esferas: profissional, social, pessoal e espiritual.
Ainda é preciso considerar no processo da comunicação a habilidade em saber ouvir com atenção o que o outro diz. Para isso, nosso Criador nos deu dois ouvidos e uma boca implicando que devemos concentrar esforços duas vezes mais no ouvir do que no falar. Seguir essas práticas é o primeiro passo para se relacionar verdadeiramente com alguém.
Contudo, existe um segundo elemento de fundamental interesse nos relacionamentos, a maneira como as pessoas se tratam, o que implica no quanto estamos dispostos a servir um ao outro. Não adianta nada você investir em palavras, ser um exímio comunicador, convincente, persuasivo, transmitir a informação que você deseja, se há falhas na área do tratamento, na execução do que se prega, em suas ações.
como-manter-um-relacionamentoDeus em Sua Palavra afirma categoricamente: "Ame o seu próximo, como a si mesmo" e "tudo quanto, pois quereis que os outros vos faça, assim fazei-o vós também a eles." (Mateus 7:12) Perceba que na orientação de Deus para os relacionamentos humanos está o objeto da ação: ame e faça, que podem ser codificados como servir ao próximo.
Porém, para que o servir seja aceito pelo outro, depende muito de como você se ama primeiramente. Em outras palavras, se você tem pouco amor por você, é provável que projete isso nos seus relacionamentos, uma vez que tratamos os outros como achamos que devemos ser tratados, pelo valor que acreditamos possuir.
Em um relacionamento você pode tratar muito mal (servir pouco ou não servir) ou muito bem (servir com disposição) os outros, e aqui é que mora o perigo.Para entender melhor a conotação desse perigo, há uma teoria que gosto bastante e quero compartilhar com vocês: "as contas bancárias relacionais".
Segundo a teoria, ao nos relacionarmos com cada pessoa, mantemos uma conta bancária com ela. E nessa conta relacional são feitos depósitos e retiradas. Todavia, quem determina os depósitos e retiradas, não é você, é a pessoa com quem você se relaciona. Detalhe: para cada retirada que fazemos na conta bancária relacional de nossos pais, amigos, são necessários três depósitos. Essa teoria explica a ruptura nos relacionamentos e também de certa maneira a construção do amor entre duas pessoas. Tudo está relacionado ao nível de servidão que você está disposto a estender à outra parte.
Para exemplificar, imagine que o amor da sua vida deseja algo que para ele (a) é essencial. Não está aqui em análise se realmente é essencial, o fato é que para ele (a) é de suma importância conseguir isso. E quando lhe comunica esse desejo você pode concluir não ser tão essencial assim essa conquista, e por conseqüência você realiza uma "poda" na aparente necessidade da pessoa que você ama (não concorda, menospreza ou até mesmo rejeita, enfim, você não serve como ela espera que você devesse servir).
Ao fazer isso, você fez uma retirada na conta bancária relacional dela, porque pra ela era essencial e somente isso importa para que a retirada aconteça. Percebe? Se você permanecer fazendo mais retiradas em decorrência da forma como trata a pessoa, pode chegar um momento que sua conta bancária relacional com ela entra no vermelho, e nós sabemos o que sucede quando uma conta chega nesse estágio: "ela pode simplesmente fechar".
Comunicar-se satisfatoriamente, desenvolver amor por si mesmo, aprender a lidar com as contas bancárias relacionais se dispondo a servir e assim manter bons relacionamentos é um processo que exige maturidade, humildade, paciência, força de vontade e acima de tudo alimentar um relacionamento diário e suficiente com Deus. Pois não se engane, é a forma como você se relaciona com Deus em seu quarto "em secreto" conotativamente falando, que será sua projeção na forma como você se relaciona com as pessoas